sexta-feira, 1 de setembro de 2017
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
O evangelho explicado - Por Mario Persona
O evangelho explicado - Mario Persona
A carta aos Romanos é o evangelho explicado, portanto ali podemos ver mais detalhes de como Deus trabalha na alma que foi vivificada pela Palavra aplicada pela ação do espírito (a água e o Espírito de João 3, ou novo nascimento).
Romanos 1 nos fala da condição do homem e do mal generalizado encontrado no mundo, em especial no paganismo.
Romanos 2 mostra como é infrutífera a tentativa humana de controlar o mal, inclusive da incapacidade da Lei mosaica em justificar o homem.
Romanos 3 chega à conclusão de que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, merecendo assim o juízo. Então no final do mesmo capítulo é revelada a justiça de Deus e o sangue de Cristo, o qual assumiu na cruz o lugar do homem pecador.
Romanos 4 nos fala da justificação do homem por graça e o capítulo 5 mostra o domínio da graça e seus efeitos.
Romanos 5, após ter deixado claros o pecado, o juízo e a provisão de Deus para o pecador, trata dos efeitos disso no homem perdido e escravo do pecado, da lei e da carne.
Romanos 6 fala da libertação do mundo e do pecado em seu sentido exterior, o que é tipificado no batismo que representa considerarmo-nos mortos para o pecado e vivos para Deus em Cristo Jesus.
Romanos 7 fala das cadeias da lei sendo rompidas pela morte de Cristo, que ressuscitou e, portanto, não está mais sujeito à lei. O crente vive pela fé no Filho de Deus em sua condição atual.
Romanos 8 nos fala da libertação da carne, o que se obtém pelo poder do Espírito que agora habita no crente e o capacita a viver em novidade de vida.
Quando lemos Romanos 7 encontramos um homem aflito e buscando a libertação. Ao final do capítulo ele clama: "Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?", mas a resposta vem logo em seguida: "Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado. Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus [que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.] Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte." (Rm 7:24-25; 8:1-2 - a parte entre chaves não consta dos melhores manuscritos).
Considere o homem de Romanos 7 como tendo sido vivificado, ou seja, ele já nasceu de novo, tem vida vinda de Deus e pode agora chamar a Deus de Pai, mas ele ainda não está liberto. Não é alguém perdido em seus pecados, mas também não é alguém liberto. É possível cair em dois erros quando o assunto é o homem do capítulo 7 comparado ao do capítulo 8. Alguns acham que o homem do capítulo 7 ainda não se converteu, que é um incrédulo perdido em seus pecados. A razão de considerá-lo assim é a palavra "carnal" que aparece em Romanos 7:14: "eu sou carnal, vendido sob o pecado". Mas é preciso entender a diferença entre "carnal" e "natural".
Existe o homem "natural", o "carnal" e o "espiritual". O homem de Romanos 7 não é o homem natural, "morto em ofensas e pecados" (Ef 2:1) e este assunto é melhor detalhado nos capítulos 2 e 3 de 1 Coríntios. No capítulo 2 o apóstolo diz que "o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente." (1 Co 2;14). No capítulo 3 o termo usado é outro pois está falando de crentes e não de incrédulos. Crentes carnais, mas ainda assim crentes. "Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens?" (1 Co 3:3).
Portanto uma pessoa convertida pode não ser uma pessoa "espiritual", e é por isso que Paulo faz esta distinção ao escrever aos Gálatas: "Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado." (Gl 6:1). Ao exortar os que são "espirituais" a ajudarem os "carnais" Paulo demonstra que um está mais capacitado que o outro a identificar o mal e ajudar a restaurar seu irmão, mas também mostra que essa é uma condição variável, pois mesmo o "espiritual" deve vigiar para não cair.
William Kelly escreve em seu artigo "Deliverance": "Quem são eles (os 'espirituais')? Aqueles que conhecem melhor o odioso mal que existe na carne e, o que é ainda mais importante, a graça de Deus. Estes podem, portanto, se apiedarem das almas que são enganadas e se desviam do Senhor. Um homem carnal conhece tão pouco a Deus e a si mesmo que não é apto para fazer esse trabalho (de ajudar a restaurar seu irmão). Ele acabaria errando, tanto para o lado da camaradagem, que o levaria a dar pouca importância ao pecado, como para o lado da aspereza. O homem espiritual, por graça, mantém o equilíbrio. Ele é capaz de condenar o pecado e ao mesmo tempo auxiliar a alma em graça visando sua restauração".
Isto nos faz entender que a carnalidade pode se manifestar em um crente tanto na forma de libertinagem como de legalismo. É fácil enxergar esta segunda tendência quando vemos que o homem do capítulo 7 de Romanos está aflito por não conseguir ver em seu corpo de carne uma completa sujeição à lei. Ele cai no farisaísmo quando deixa de fazer essa cobrança de si mesmo e passa a cobrar isso dos outros.
Ao fazermos esta distinção entre o natural, o carnal e o espiritual é preciso entender que apenas o primeiro ainda não está salvo. Um crente carnal possui o Espírito Santo ("se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele" - Rm 8:9), porém não anda no Espírito ou julga as coisas no Espírito. O homem carnal de Romanos 7 está nessa batalha porque é nascido de novo e tem vida vinda de Deus, ou nem se incomodaria com isso se fosse incrédulo. Ele quer fazer o bem, mas se sente miserável por não conseguir. Ele busca a Deus, ao contrário do homem natural descrito em Romanos 3. O homem nascido de novo tem horror ao pecado e se deleita em Deus, mas pode ainda não viver na condição de liberdade do homem de Romanos 8.
Resumindo, somos salvos pela fé em Cristo, e não pelo entendimento de nossa salvação. E a fé é um dom de Deus e é ele o autor de nossa salvação, não nós ou nossas certezas. Se fosse diferente e precisássemos ter certeza de nossa salvação para termos garantia dela, ao menos nesta parte o mérito de nossa salvação seria nosso e mesmo essa certeza poderia variar de pessoa para pessoa. Enquanto alguns viveriam radiantes com a certeza do perdão de seus pecados, outros teriam aqui e ali algumas dúvidas que lhes causariam inquietação. Ou então, quando caíssem em pecado e perdessem a comunhão com Deus, poderiam também se sentir vacilantes em afirmar que estariam completamente salvos (embora efetivamente estivessem desde o momento em que creram em Jesus).
Se a salvação dependesse de nossos sentimentos de certeza ela também iria variar conforme nossas emoções. Poderíamos encontrar pessoas que afirmaram durante anos a certeza de sua salvação, mas que por alguma disfunção física ou mental causada por enfermidade chegassem ao fim da vida duvidando dela. Podemos descansar na certeza de que Deus não deixa confuso alguém que busca por ele ou clama pelo nome de Jesus para ser salvo.
“Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido. Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Rm 10:11-13)
Romanos 1 nos fala da condição do homem e do mal generalizado encontrado no mundo, em especial no paganismo.
Romanos 2 mostra como é infrutífera a tentativa humana de controlar o mal, inclusive da incapacidade da Lei mosaica em justificar o homem.
Romanos 3 chega à conclusão de que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, merecendo assim o juízo. Então no final do mesmo capítulo é revelada a justiça de Deus e o sangue de Cristo, o qual assumiu na cruz o lugar do homem pecador.
Romanos 4 nos fala da justificação do homem por graça e o capítulo 5 mostra o domínio da graça e seus efeitos.
Romanos 5, após ter deixado claros o pecado, o juízo e a provisão de Deus para o pecador, trata dos efeitos disso no homem perdido e escravo do pecado, da lei e da carne.
Romanos 6 fala da libertação do mundo e do pecado em seu sentido exterior, o que é tipificado no batismo que representa considerarmo-nos mortos para o pecado e vivos para Deus em Cristo Jesus.
Romanos 7 fala das cadeias da lei sendo rompidas pela morte de Cristo, que ressuscitou e, portanto, não está mais sujeito à lei. O crente vive pela fé no Filho de Deus em sua condição atual.
Romanos 8 nos fala da libertação da carne, o que se obtém pelo poder do Espírito que agora habita no crente e o capacita a viver em novidade de vida.
Quando lemos Romanos 7 encontramos um homem aflito e buscando a libertação. Ao final do capítulo ele clama: "Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?", mas a resposta vem logo em seguida: "Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado. Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus [que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.] Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte." (Rm 7:24-25; 8:1-2 - a parte entre chaves não consta dos melhores manuscritos).
Considere o homem de Romanos 7 como tendo sido vivificado, ou seja, ele já nasceu de novo, tem vida vinda de Deus e pode agora chamar a Deus de Pai, mas ele ainda não está liberto. Não é alguém perdido em seus pecados, mas também não é alguém liberto. É possível cair em dois erros quando o assunto é o homem do capítulo 7 comparado ao do capítulo 8. Alguns acham que o homem do capítulo 7 ainda não se converteu, que é um incrédulo perdido em seus pecados. A razão de considerá-lo assim é a palavra "carnal" que aparece em Romanos 7:14: "eu sou carnal, vendido sob o pecado". Mas é preciso entender a diferença entre "carnal" e "natural".
Existe o homem "natural", o "carnal" e o "espiritual". O homem de Romanos 7 não é o homem natural, "morto em ofensas e pecados" (Ef 2:1) e este assunto é melhor detalhado nos capítulos 2 e 3 de 1 Coríntios. No capítulo 2 o apóstolo diz que "o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente." (1 Co 2;14). No capítulo 3 o termo usado é outro pois está falando de crentes e não de incrédulos. Crentes carnais, mas ainda assim crentes. "Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens?" (1 Co 3:3).
Portanto uma pessoa convertida pode não ser uma pessoa "espiritual", e é por isso que Paulo faz esta distinção ao escrever aos Gálatas: "Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado." (Gl 6:1). Ao exortar os que são "espirituais" a ajudarem os "carnais" Paulo demonstra que um está mais capacitado que o outro a identificar o mal e ajudar a restaurar seu irmão, mas também mostra que essa é uma condição variável, pois mesmo o "espiritual" deve vigiar para não cair.
William Kelly escreve em seu artigo "Deliverance": "Quem são eles (os 'espirituais')? Aqueles que conhecem melhor o odioso mal que existe na carne e, o que é ainda mais importante, a graça de Deus. Estes podem, portanto, se apiedarem das almas que são enganadas e se desviam do Senhor. Um homem carnal conhece tão pouco a Deus e a si mesmo que não é apto para fazer esse trabalho (de ajudar a restaurar seu irmão). Ele acabaria errando, tanto para o lado da camaradagem, que o levaria a dar pouca importância ao pecado, como para o lado da aspereza. O homem espiritual, por graça, mantém o equilíbrio. Ele é capaz de condenar o pecado e ao mesmo tempo auxiliar a alma em graça visando sua restauração".
Isto nos faz entender que a carnalidade pode se manifestar em um crente tanto na forma de libertinagem como de legalismo. É fácil enxergar esta segunda tendência quando vemos que o homem do capítulo 7 de Romanos está aflito por não conseguir ver em seu corpo de carne uma completa sujeição à lei. Ele cai no farisaísmo quando deixa de fazer essa cobrança de si mesmo e passa a cobrar isso dos outros.
Ao fazermos esta distinção entre o natural, o carnal e o espiritual é preciso entender que apenas o primeiro ainda não está salvo. Um crente carnal possui o Espírito Santo ("se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele" - Rm 8:9), porém não anda no Espírito ou julga as coisas no Espírito. O homem carnal de Romanos 7 está nessa batalha porque é nascido de novo e tem vida vinda de Deus, ou nem se incomodaria com isso se fosse incrédulo. Ele quer fazer o bem, mas se sente miserável por não conseguir. Ele busca a Deus, ao contrário do homem natural descrito em Romanos 3. O homem nascido de novo tem horror ao pecado e se deleita em Deus, mas pode ainda não viver na condição de liberdade do homem de Romanos 8.
Resumindo, somos salvos pela fé em Cristo, e não pelo entendimento de nossa salvação. E a fé é um dom de Deus e é ele o autor de nossa salvação, não nós ou nossas certezas. Se fosse diferente e precisássemos ter certeza de nossa salvação para termos garantia dela, ao menos nesta parte o mérito de nossa salvação seria nosso e mesmo essa certeza poderia variar de pessoa para pessoa. Enquanto alguns viveriam radiantes com a certeza do perdão de seus pecados, outros teriam aqui e ali algumas dúvidas que lhes causariam inquietação. Ou então, quando caíssem em pecado e perdessem a comunhão com Deus, poderiam também se sentir vacilantes em afirmar que estariam completamente salvos (embora efetivamente estivessem desde o momento em que creram em Jesus).
Se a salvação dependesse de nossos sentimentos de certeza ela também iria variar conforme nossas emoções. Poderíamos encontrar pessoas que afirmaram durante anos a certeza de sua salvação, mas que por alguma disfunção física ou mental causada por enfermidade chegassem ao fim da vida duvidando dela. Podemos descansar na certeza de que Deus não deixa confuso alguém que busca por ele ou clama pelo nome de Jesus para ser salvo.
“Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido. Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Rm 10:11-13)
O tribunal de Deus e de Cristo - J. N. Darby
O tribunal de Deus e de Cristo - J. N. Darby
Desconheço se esta expressão, "o tribunal de Deus", ou "o tribunal de Cristo", seja encontrada em mais alguma passagem além de Romanos 14 e 2 Coríntios 5; na primeira delas com vistas a prevenir-nos contra julgamentos individuais; na segunda com vistas a nos incitar à prática do bem. Este assunto é, em si mesmo, um dos mais solenes e benditos, e mais ainda quando o compreendemos corretamente.
Creio que cada ato de nossa vida será então manifestado, perante o tribunal, segundo a graça de Deus e Seus caminhos para conosco (em conexão com os nossos próprios atos) que serão conhecidos então. Lemos em Romanos 14:12 que "cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus"; e a palavra, nesta passagem, menciona o tribunal em conexão com a exortação aos irmãos para não julgarem uns aos outros por causa dos dias, de comidas, ou qualquer outra dessas coisas.
Sou inclinado a pensar que somente os atos estarão sujeitos à manifestação; porém todos os atos privados de nossa vida dependem tão intimamente de nossos sentimentos interiores que é difícil distinguir, num certo sentido, os atos dos simples pensamentos. Os atos manifestam o poder dos pensamentos ou dos sentimentos. Acredito que todos os nossos atos serão ali detalhados, perante o tribunal. Todavia não para nós, como se estivéssemos na carne - portanto não para a nossa condenação - mas para tornar evidente aos nossos próprios olhos a graça que se ocupou conosco - antes ou depois de termos sido regenerados. Nos conselhos de Deus, eu sou eleito desde antes da fundação do mundo; portanto penso que a minha própria história será detalhada perante o tribunal, e, paralelamente, se manifestará a história da graça e da misericórdia de Deus para comigo. O por quê e como fizemos isto ou aquilo será manifestado então. Para nós a cena será declaratória, e não judicial. Não estamos na carne perante Deus; aos Seus olhos e pela Sua graça estamos mortos. Mas então, se tivermos andado segundo a carne, teremos que ver o quanto perdemos em bênçãos, e em que perda incorremos; e, por outro lado, os caminhos de Deus para conosco - todos eles de sabedoria, misericórdia e graça - serão, pela primeira vez, perfeitamente conhecidos e compreendidos por nós. A história de cada um será manifestada em perfeita transparência; será então visto como você fraquejou e como Ele o guardou; como escorregaram seus pés e como Ele ergueu-o novamente; como chegou perto do perigo e da vergonha, e como Ele Se interpôs com Seu próprio braço.
Creio que isto seja a noiva se aprontando, e considero o momento maravilhoso. Não haverá, então, carne para ser condenada, mas a nova natureza entrará no pleno conhecimento do cuidado e do amor que, em verdadeira santidade, justiça, e até mesmo em graça, nos seguiu passo a passo por todo o tempo de nossa carreira. Alguns períodos de nossa vida, até então inteiramente inexplicáveis, serão completamente desvendados e tornar-se-ão perfeitamente claros; algumas tendências de nossa natureza, que talvez não julguemos ser tão perniciosas e fatais, como o são de fato (e para a mortificação das quais talvez estejamos agora sujeitos à disciplina, a qual talvez não temos interpretado corretamente), serão então perfeitamente explicadas; e, ainda, as próprias quedas que hoje nos lançam em amarga angústia, serão vistas, então, como aquilo que Deus usou para nos preservar de algo mais terrível. Não creio que, até então, teremos jamais experimentado um tamanho conhecimento da maldade de nossa carne.
Quão bendito é para nós sabermos que então não somente estará tudo terminado quanto à carne, nos conselhos de Deus, mas que também a carne já não estará ligada a nós! Por outro lado, não tenho dúvida, a manifestação da graça de Deus para conosco individualmente será tão magnificente que, mesmo que o senso da perversidade da carne que tivemos pudesse ali entrar, seria de todo excluído pela grandiosidade da compreensão da bondade divina. Então, por que não negamos e mortificamos a carne quando pensamos naquela hora? Que o Senhor conceda fazermos sempre mais pela glória da Sua graça. O grandioso assunto do tribunal de Deus, leva a um bem pleno conhecimento de nossa posição individual.
J. N. Darby
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
sábado, 16 de julho de 2016
quinta-feira, 30 de junho de 2016
Graça e paz!
Graça e paz!
Aqui estou eu falando mais uma vez
desse assunto, posso falar isso até morrer. Não sei se muitas pessoas vão saber
de mim; pouco importa, porém se saberem descobriram a verdade, mesmo, que não
acreditem ou eu ganhe fama de um herege e perseguidor dos supostos ungidos de
Deus. Ou chamem assim outros que estão muito antes de mim falando essa verdade
única e direta. A verdade é Cristo morreu por todos; e chamou a todos a um
arrependimento, isto é, a uma mudança de pensamentos, e deixarem de serem enganados,
e, pararem de defender ladrões de dízimos e ofertas.
Até quando serão enganados? Até quando se curvarão ao dinheiro? Quando pararão de serem escravos? Escravo do que?
Me perguntam: Das ideias desses lobos, dos amuletos ungidos que eles fabricaram, do mercado gospel que gera milhões, e são sugados, devorados e não percebem a cova que estão entrando.
Simples! Vocês estão sendo enganados, pelos adúlteros da graça de graça de Jesus, é com amor que eu falo isso; fazem fogo caírem dos céus, raios saem das mãos deles, cuspe deles é ungido; eles falam está falado.
No entanto são lobos e enganam povo, usando o nome de Cristo, quando não, Abraão, Isaque, Jacó, José e Salomão sem saberem caem na dança desses cães gulosos por dinheiro. Enganam o povo com lugares santos, ungem tudo e aí as pessoas vendem a alma e doam o dinheiro.
Se fosse para os pobres seria muito bom, mas não é.
Até quando serão enganados? Até quando se curvarão ao dinheiro? Quando pararão de serem escravos? Escravo do que?
Me perguntam: Das ideias desses lobos, dos amuletos ungidos que eles fabricaram, do mercado gospel que gera milhões, e são sugados, devorados e não percebem a cova que estão entrando.
Simples! Vocês estão sendo enganados, pelos adúlteros da graça de graça de Jesus, é com amor que eu falo isso; fazem fogo caírem dos céus, raios saem das mãos deles, cuspe deles é ungido; eles falam está falado.
No entanto são lobos e enganam povo, usando o nome de Cristo, quando não, Abraão, Isaque, Jacó, José e Salomão sem saberem caem na dança desses cães gulosos por dinheiro. Enganam o povo com lugares santos, ungem tudo e aí as pessoas vendem a alma e doam o dinheiro.
Se fosse para os pobres seria muito bom, mas não é.
Sai dela povo meu! Escapem pelas suas vidas, pois todos nós
seremos pesados em balanças.
Ramon Rocha Matos
09 de setembro de 2015
09 de setembro de 2015
Escrevam para:
ramonrochamatos@gmail.com
quarta-feira, 29 de junho de 2016
Um cristão pode assistir filme de ação, ou de terror?
Olá meu irmão graça e paz.Agradeço pela sua vida, pois seus videos serviu de benção para mim. Cristo seja louvado! aprendi muitas coisas; e a principal delas foi a certeza da minha salvação eterna. Se puder por favor me responda... Bendito seja Jeová que nos salvou para sempre, e nos abençoou com todas as bençãos celestiais...
Um cristão pode assistir filme de ação, ou de terror?
Mario Persona
08:44 (Há 10 horas)
08:44 (Há 10 horas)
Resposta:
Vamos mudar sua pergunta: Um cristão pode ver sangue? Depende. Se ele for médico não vai afetá-lo nem um pouco, mas se não for pode ser que desmaie, caia no chão, bata a cabeça e morra. A mesma coisa vale para "Um cristão pode comer camarão?" Depende, se ele for alérgico não.
Vamos mudar sua pergunta: Um cristão pode ver sangue? Depende. Se ele for médico não vai afetá-lo nem um pouco, mas se não for pode ser que desmaie, caia no chão, bata a cabeça e morra. A mesma coisa vale para "Um cristão pode comer camarão?" Depende, se ele for alérgico não.
Então para algumas pessoas certos filmes podem fazer muito mal e para outras nem causar abalo. Eu evito noticiários de crimes e filmes de terror porque afetam meu humor e não saem da memória. Então analise você também se o resultado é positivo ou negativo em sua vida
sábado, 25 de junho de 2016
De graça recebei de graça dai
O reino de Jesus não é comida nem
bebida mais poder de Deus para salvação de todos nós, gratuitamente recebemos
sem dá nada em troca, ele nos amou primeiro, “O
cordeiro imolado antes da formação do mundo” Jesus é pão puro sem mistura,
ele não é a lagosta que desceu do céu, imagine “Eu sou
a lagosta que desceu do céu”? Eu sou o caviar vivo de Deus? Eu sou filé mignon
que desceu do céu? Ou “Eu sou a BMW que
desceu do céu. ‘Eu sou o pão vivo que desceu do céu” quem comer desse
pão nunca mais terá fome, terá vida para sempre. “Eis
que estou à porta e bato se alguém abrir, e eu entrar cearei e com ele e ele
comigo” a salvação é um
presente que jamais podemos retribuir um presente dado antes do mundo ser
mundo, antes da luz. É meus irmãos! “mensagem da cruz não dá dinheiro, não oferece
sucesso, reconhecimento diante dos homens na empresa, não oferece uma mansão
cara de 3 milhões de dólares, não oferece um mustang veneno; não Oferece não
disso, mas quem crer no evangelho de Jesus nunca será confundido” A vida que
nos espera é superior a essa” uma vida incorruptível onde a traça nem a
ferrugem consomem.
Escreverei
ainda mais
Ramon
Rocha Matos
Ribeirão
Preto
24
de maio de 2015
sexta-feira, 3 de junho de 2016
Cartas a um novo convertido - 1 - Paz com Deus
Cartas a um novo convertido - 1 - Paz com Deus
Prefácio da Primeira Edição em Inglês
![]() |
St. Stephen's, Walbrook |
Estas cartas a um novo convertido estão sendo reimpressas, sem alteração, da revista Christian's Friend (Amigo do Cristão). Elas foram originalmente escritas pelo editor para ajudar uma pessoa que havia se convertido há pouco tempo e que nunca tivera a oportunidade de receber um ensino oral. Considerando que os assuntos tratados são de interesse vital e permanente, são agora publicadas com a oração de que o Senhor possa Se agradar em abençoá-las para a edificação de muitas ovelhas de Seu rebanho.
Edward Dennett
Blackheath, Dezembro de 1877
Primeira Carta
Paz Com Deus
Prezado irmão,
Você se queixa de não ter uma “paz firme” e que por isso está fazendo pouco progresso na verdade ou no conhecimento do Senhor. Sua reclamação, sinto admitir, não é algo incomum, mas brota de um conhecimento imperfeito do evangelho e por você confundir duas coisas que são diferentes. Portanto espero, com a bênção do Senhor, ser capaz de ajudá-lo, isto se você estiver disposto a considerar cuidadosamente o que estou para escrever.
Seu caso me faz lembrar o de outra pessoa com quem me deparei recentemente. “Você tem paz com Deus?”, perguntei. Sua resposta foi: “Nem sempre...”. Assim como no seu caso, confunde-se a paz estabelecida com o desfrutar dessa paz. Quero dizer, quando você está alegre no Senhor, diz: “Agora sim, eu tenho paz”; mas quando fica deprimido por causa de algum fracasso ou tribulação acha que sua paz foi-se embora.
Uma Paz Que Vem de Fora
Para prover uma solução para um sentimento assim, quero que considere atentamente quais são os fundamentos da paz com Deus. A alma tem muito a ganhar quando percebe com clareza que estes fundamentos não se encontram dentro, mas fora. Então poderá também enxergar que nossas experiências nada têm a ver com a questão.
Leia comigo Romanos 5.1. Ali vemos que, “sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”, e se examinarmos a ligação desta passagem com o contexto, aprenderemos, de uma vez por todas, qual é a origem da paz a que ela se refere. É este o contexto: Depois de haver explicado a maneira pela qual Abraão foi justificado diante de Deus, o apóstolo Paulo continua: “Ora não só por causa dele está escrito, que lhe fosse tomado em conta, mas também por nós, a quem será tomado em conta; os que cremos naquele que dos mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor; O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação. Sendo pois justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 4.23-25; 5.1).
Um Só Fundamento
Esta passagem deixa bem claro que o único fundamento de paz com Deus está na obra de Cristo. Na realidade, após o fundamento haver sido assim colocado, Deus declara que todo aquele que crê em Seu testemunho a esse respeito, crê que Ele intercedeu em graça para providenciar tudo o que era necessário para a salvação do pecador. E declara ainda que aquele que assim crê em Deus está justificado e, por estar justificado, já tem a paz que foi feita pela morte de Cristo – já entra na posse dela. Mas, deve ser observado que está escrito que Cristo foi entregue por nossas ofensas, e que “ressuscitou para nossa justificação”(Romanos 4.25). Ou seja, a ressurreição de Cristo é a prova final que demonstrou como foi completa a Sua obra; a evidência de que os pecados pelos quais Ele morreu, e sob os quais desceu até à morte, foram-se para sempre.
A ressurreição de Cristo é o testemunho de que todas as exigências de Deus que recaíam sobre nós foram plenamente atendidas e satisfeitas. Pois se Ele foi entregue por nossas ofensas, e deixou o túmulo, tendo sido ressuscitado da morte, as “ofensas” sob as quais Ele padeceu a morte foram-se para sempre, caso contrário Ele continuaria na sepultura. Portanto, a ressurreição de Cristo é a expressão clara e enfática da satisfação de Deus com a expiação que foi feita na cruz.
Repetindo...
Fica assim mais que evidente, como já foi dito, que o único fundamento de paz com Deus está na morte de Cristo. Isto é repetido muitas e muitas vezes nas Escrituras. Em Romanos 5.9 lemos que somos “justificados pelo Seu sangue”; e em Colossenses 1.20 diz que “havendo por Ele feito a paz pelo sangue da Sua cruz”. Portanto, é Cristo (e não nós) Quem faz a paz com Deus, e Ele já a fez por meio de Sua morte como sacrifício – a morte que cumpriu todas as exigências que Deus fazia ao pecador, e que satisfez tudo aquilo que Ele com justiça poderia requerer do homem, glorificando ainda a Deus em cada atributo de Seu caráter. É por isso que Deus agora pode rogar ao pecador que se reconcilie com a Sua Pessoa. “Rogamo-vos pois da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus” (2 Coríntios 5.20).
Você Crê?
Depois de haver explicado tudo isso, é necessário fazer à alma uma importante pergunta: Você crê no testemunho de Deus a respeito do Seu Filho e da obra que Ele consumou? Se houver qualquer dificuldade para responder a esta pergunta, então nenhum progresso poderá ser feito. Todavia um teste simples ajudará a elucidar a verdade. Mais uma pergunta, e tenho certeza de que você perceberá claramente a verdade: Em que você se baseia para pensar que Deus o aceita? Será que é em si próprio, em suas obras, seus méritos ou no que merece? Se assim for, então você não está descansando na obra de Cristo. Porém, se você reconhece que, por natureza, é um pecador perdido e arruinado, e confessa que não põe a sua esperança em coisa alguma além de Cristo e naquilo que Ele fez, então você pode humildemente dizer:“Pela graça de Deus eu creio no Senhor Jesus Cristo”.
Supondo, então, que você possa falar dessa maneira, esteja certo de que a questão de sua paz com Deus está resolvida para sempre e nada poderá privá-lo dela – nenhuma mudança, nenhuma experiência diversa; pois ela é sua imutável e inalienável possessão. As Escrituras dizem que, “sendo pois justificados pela fé” (e você diz que crê), “temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5.1). Todo crente – no exato momento em que crê – é justificado, libertado de toda forma de culpa, e feito justiça de Deus em Cristo. “Àquele que não conheceu pecado, (Deus) O fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5.21). E, sendo justificado, o crente tem paz – não paz em si mesmo, é importante ressaltar, mas paz por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Isto é, a paz que agora pertence ao crente é aquela paz com Deus que Cristo fez por meio de Seu sacrifício expiatório. E, uma vez que essa é a paz que Ele fez, o que ocorreu fora de nós, ela nunca poder variar ou ser alterada; ela é tão estável e duradoura quanto o trono de Deus; pois, como já vimos, é uma paz que Cristo fez pela Sua cruz; e o que Ele fez não poderá nunca ser desfeito, e é, portanto, uma paz eterna. E é esta paz, permanente, firme e eterna, que pertence a cada crente no Senhor Jesus.
Como Desfrutar
Quando você se queixa de que não tem uma paz firme, na verdade deveria dizer que não estádesfrutando de uma paz firme, e que seus sentimentos são instáveis. Por isso pode ser bom perguntar como é que o crente pode desfrutar de uma paz constante em sua alma. A resposta é muito simples: Pela fé. Se eu creio no testemunho de Deus de que a paz me pertence pela fé no Senhor Jesus, devo então entrar imediatamente no gozo dessa paz.
Isto pode ficar mais simples por meio de um exemplo. Suponha que alguém lhe traga a notícia de que um parente seu lhe deixou uma herança milionária. O efeito que isso produzirá em sua mente irá depender totalmente de você acreditar ou não naquilo que está ouvindo. Se você duvidar da veracidade daquela notícia, não haverá nenhuma reação a ela; mas se, por outro lado, ficar totalmente comprovado ser verdade, e você a receber de fato, então dirá imediatamente, “A herança é minha”. Se você crê no testemunho de Deus de que foi feita paz pelo sangue de Cristo, nenhum sentimento de depressão, nenhum pensamento de ser indigno disso, nenhuma circunstância, qualquer que seja, poderá perturbar sua segurança a esse respeito, pois você verá que ela depende inteiramente daquilo que outro fez por você.Portanto, é necessário repousar com inabalável confiança na Palavra de Deus para poder desfrutar de uma paz firme.
Olhando Para Jesus
A causa de tanta incerteza a respeito deste assunto advém principalmente de se olhar para dentro ao invés de olhar para fora, para Cristo – de olharmos para dentro em busca de algo que nos dê confiança de que esteja ocorrendo uma obra verdadeira de graça na alma, ao invés de olharmos para fora para percebermos que o único fundamento sobre o qual uma alma pode descansar diante de Deus é o precioso sangue de Cristo. A consequência é que, ao perceber a corrupção, este mal da carne, a alma começa a ter dúvidas e a cogitar se porventura não foi enganada. Satanás começa, dessa forma, a enredar o nosso coração e a semeá-lo com dúvidas e temores, na esperança de fazer com que duvidemos de Deus; isso quando não nos lança em total desespero. O modo eficaz de frustrarmos seus ataques neste sentido é apelando para a Palavra escrita de Deus. Em resposta a qualquer sugestão maligna devemos fazer como nosso bendito Senhor quando foi tentado: “Está escrito” (Mateus 4.4). Então, logo descobriremos que nada pode impedir que desfrutemos daquela paz com Deus que foi feita pelo precioso sangue de Cristo, e que passou a nos pertencer tão logo nós cremos.
Deixando de Ocupar-se Consigo
Estando resolvida a questão do fundamento, e deixando de ocupar-se consigo mesmo, você encontrará descanso para sua mente e para sua alma – descanso suficiente para meditar sobre a verdade conforme é revelada nas Escrituras. “Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo” (1 Pedro 2.2). Quero dizer ainda que se você estudar a Palavra na presença do Senhor será guiado por ela a uma intimidade de comunhão cada vez maior com Ele, e à medida que for descobrindo a infinita glória e perfeição de Cristo que nos são reveladas, e por nós assimiladas, por meio do Espírito de Deus, suas afeições serão atraídas em um sempre crescente fervor, e seu coração, agora satisfeito, irá transbordar em adoração aos pés daquele que morreu por você. Deste modo o seu lamento se transformará em um hino de louvor.
Edward Dennett
quinta-feira, 26 de maio de 2016
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